sexta-feira, 22 de abril de 2011

..£ Regresso da Tormenta £..

Uma boa noite, após um longo espaço de tempo retorno a postar aqui.
Senti saudades deste local, onde posso dizer tudo que aqueles que se dispuserem a ler
não tem obrigação alguma disso fazer, fazem por um motivo particular.
Portanto desculpem por meu desaparecimento.

Sonho que posso corrigir todos os erros que cometi, apaga-los, simplesmente fazer com que desapareçam. Não me sinto digno e orgulhoso como o Pierrot que me nomeio. Hoje, agora sou
o arruinado espatalho da colheita, que nem para dissipar os corvos serve mais.

O andarilho do esquecimento, o divulgador do silencio e da omissão. Quantos perdi?
Quando o meu nome dito seguido da palavra esquecer foi dito. Minh'alma se esvaia pelo
meu corpo, como água em um coador de pano.

Desculpa, uma palavra tão vaga, é tão facíl dizê-la. Dificil é não a dizer, quantas vezes já
não a usei ? Nem eu mesmo sei. Foram tantas que nem me encorajo a contar.

Me envolvo em morte. Pois costumo dizer que ela não é desespero, nem dor, nem esquecimento.
e sim uma mescla de tudo e nada, o que é dificil de se fazer, mesclar dor e prazer, alegria e tristeza, frio e calor, doce e amargo. Mas isso é o que sinto ultimamente.

Tenho medo ao pensar que gerei mais dor as pessoas que amo do que a mim mesmo.
Então repito novamente, sim repito novamente, o meu erro e peço desculpas aqueles que magoei
porem não pesso uma nova chance pois não sei se consigo não decepcionar novamente.

Espero apenas um dia ser compreendido .....

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Clamar Solene

Ninfa dos meus doces sonhos, eu peço...
do fundo deste maldito coração...
que jamais de mim se afaste...
...faça isso...
...para mim!
Deixe-me lhe mostrar o quanto a amo.
Não permita que aparência grotesca de mostro
assuste seu coração.
Mesmo eu sendo este maldito anjo de asas negras,
de chifres espiralados, unhas enegrecidas pelo enxofre
do lugar de onde vim, e cascos ao invés de pés.
Estes olhos rubros como o sangue que deles escorrem
olham para ti. Majestosa, como os gregos contam,
de asas reluzentes como prata, orelhas pontudas
e um sorrizo tímido. Mas tem os pés marcados pelo
mundo dos mortos, como as minhas mãos.
Sinto seu receio em olhar para mim e lembrar
daquele maldito lugar que não traz boas recordações.
Mas prometo, não tenho a menor pretenção em
trazer recordação daquele lamentoso lugar.
Se ainda houve o sussurro dos mortos em seus ouvidos,
acredite, minha função é fazê-los ir para o lugar onde
devem realmente ficar.
Então me permita lhe ofertar alívio e amor.
Envolvê-la em um abraço longo e aconchegante,
e soprar em seu ouvido...
...que a amo...
...e nada mais irá assustá-la.
Deixe que essas asas negras se envolvam em seu corpo.
Para que jamais se separe de mim, e nos tornar-mos um.

Maldita Tragetória

Sinto algo ou alguém me chamando em lugar algum,
não sei onde, nem mesmo a quanto tempo.
Apenas sei de uma coisa, vou encontrar esse lugar,
e com certeza esse alguém.
A doce e extaseante cheiro de esperança, quem sabe
ele me mate, mas e daí? Estou buscando...
Não sei o que busco, porém, me enalteço ao sentir
a esperança dentro de mim.
Neste vale de desespero e trevas, isso me mantêm
vivo, me mantêm com olhar fixo no horizonte.
Aceito essa trajetória de desilusões e decepções.
Por que? Porque não me abato, e nem mesmo sei o motivo.
Mas me esgueirando pelas retorcidas árvores dos desejos
mortos, no vale do desespero. Matenho-me firme e
persistente. Os malditos urros desesperados do
vento pelos galhos e folhas mortas não me afligem
nesta tragetória esquecida.
Pois enquanto o suave toque do amor eu sentir em
meu coração, a coragem será minha estrela guia.
Sofrimento é o preço a ser pago pelo que espero
encontrar além do horizonte.
Talvez eu morra tentando ele cruzar, mas vale
a pena correr o risco, não tenho mais nada a perder
Me aguarde enquanto suportar, onde quer que esteja
eu te alcançarei, estrela guia em meu horizonte.
Apenas espero que as marcas que a morte, o desespero,
o sofrimento e a desiluzão deixão em mim com o tempo,
não a assustem quando lá eu chegar.
Paciência...
...por favor...
..., eu peço!
Continue a brilhar , estou lutanto para até você chegar.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Sorrir para não cair

Não me sinto digno da queda
jamais triste posso me sentir.
As pessoas a minha volta me
conhecem alegre, e extrovertido.
Quando triste fico o ambiente contamino.
Com as lágrimas em meu rosto
me sinto fraco e desprotegido.
Mas agora sei que não é para me
orgulhar disso, pelo contrário um verme
devo me sentir.
Pois afinal que direito tenho de importunar
as pessoas com minhas angústias,
medos ou frustrações?
Devo apenas em meu canto me recolher
para que meus próprios vermes possam
se conter.
Odeio o fato de sempre acabar
ferindo aqueles que amo.
Mas acredito que por fim é nisso
que sou bom, destruir o que faz
bem a todos.
Sendo o verme rastejante que sou.
Mas por fim sorrizos sinceros, em
tentativas puras de afeto, consigo
ver nos rostos de quem amo.
Então apenas pesso desculpas
por ser o verme que sou.
Um ladrão de sorrizos de pessoas boas.
Um monstro...
Monstro que tento não ser,
que não quero ser, e lutarei para não ser
Em busca de sorrizos puros,
eu vou me manter.

Orgulho em Esperar

Enquanto o sol no céu brilhar
Enquanto a lua a noite voltar
Aqui eu vou estar a lhe esperar
Deste lado sereno fico a lhe observar
Por entre as estrelas transcendo meu olhar
Mas por ti estarei sempre a orar
Lamento ai não poder estar
Para em meus braços envolvê-la em um abraçar
E dizer o quanto zélo pelo seu bem estar
Mas sei que quando caida no chão ficar
Por entre as montanhas meu sussurro você há de escutar
E no vale da morte você jamais irá fraquejar
Pois por ele serei o seu guiar
Agora me é digno lembrar
Que por mim um dia você se orgulhou em esperar
E em sua esperança eu sei que pude confiar
Porque nas trevas tu não me deixastes ficar
Então o mesmo de bom grado vou lhe ofertar
Em meu ombro acolho o teu chorar
Não se esquecer de para o céu olhar
Sempre que triste assim se encontrar
Porque em cada estrela ou nuvem que você olhar
Em cada uma delas meus olhos estarão a piscar
Assim cuidando de ti pra sempre vou estar...

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Sentimentos Reclusos

Tenho medo de dizer a ti que a amo, mas ao ver que quanto mais tento
mais distante do meu objetivo fico.
Me sinto um troglodita ao pensar que o meu amor por ti aparenta ser
desdêm, que sempre que isso tento mostrar lhe afasto.
Quero tê-la ao meu lado sempre que eu puder,
dói saber que não posso abraçar-te, emvolve-la em meus braços.
Então agora pesso desculpas se te firo ao não dizer nada ao repreender
meus sentimentos por ti.
Mas toda vez que digo que te amo lhe firo, lhe abro um talho no peito
amo-te divinamente, o dezejo de tua companhia me corrói por dentro.
Quero nunca mais lhe mechucar, mas para isso jamais posso tocar-te.
Desculpe-me por esconder todo esse sentimento dentro de mim.
Mas agora esse maldito de asas negras deve se recolher o lugar de onde veio
e descobrir quem relamente é.
E me odeio ao saber que quando isso faço ofusco o sorizo desta
divina criatura de asas douradas.
E sei que sem a luz de seu sorrizo ei de me perder novamente.
Perdão por ser assim como sou, perdão por ferir-te assim.
Agoras minhas lágrimas ardem como a lava encandescente de um vulcão em
erupção, escorrendo pela mácara de gesso sobre meu rosto.
E agora vejo a luz em meu horizonte se apagando aos poucos,
vejo aquele reluzente sorrizo se apagando.
Correndo em meio a toda minha confusão, em direção ao ultimo feixe de luz
que ainda enxergo.
A máscara se racha com o calor de minhas lágrimas, levo a mão ao meu rosto
e ao levantar meu olhar tudo está escuro, tudo está perdido.
Minha esperança se foi...
Naquele lindo sorrizo reluzente que jamais irei ter novamente,
graças ao erro que cometi...
Graças a reclusão dos meus sentimentos...
Agora jazigo aqui nesta escurdão entre a lua e as estrelas, e agoras
meus olhos cintilantes pelas lágrimas flamejantes que de mim emanam
se confundem com as estrelas deste mundo remoto e perdido.
Agora espero que algum dia posso ter de novo aquele cintilante sorrizo,
para que possa ter esperança de novo.
Sentimentos reclusos me mataram, me afastaram de alguém que amo,
deveria tê-los mostrado...
Agora é tarde de mais...
Agora...
Adeus...
Apenas adeus ao um amor perdido.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Errar/Falhar

O brilho da lua ressona por entre as estrelas
Mais uma noite se foi, e os erros, as falhas, as imperfeições
Ficaram aqui, por entre as estrelas, no ressonar da lua
As vezes penso, que a busca em ser simplesmente perfeito
É a unica coisa que me resta
Mas me sinto vazio ao pensar que...
Não vou errar, falhar, isto vago
Isto não é humano, o que nos torna tão únicos
É o ato do erro, de ser apenas imperfeitos
Errar nos mostra quem realmente somos
Para onde realmente devemos ir
Nos torna puros, completos, dignos
Dignos de nos olhar no espelho e dizer
Não sou o galã de um filme, mas também não sou um monstro
Eu assim e não queria ser absolumente diferento do que sou,
de quem sou.
Quem erra, sabe realmente quem é
Quem sofre com erros deste alguém
Descobre também sobre si mesmo
Então no dia em que o seifeiro na tunica negra vier lhe buscar
Com um sorrizo no rosto, a mmorte você irá abraçar
Porque no fim você sabe quem você é
Agora retorno ao ressonar da lua, por entre as estrelas
Este é o meu jazigo, aqui devo ficar, sonhar.
Realmente me conhcer, saber quem sou.